quarta-feira, 11 de julho de 2012


E não existe essa de camuflagem absoluta e autocontrole intacto. Haverá sempre algo que há de ser o fora da razão. Haverá sempre aquilo que te rouba o fôlego, te tira o foco e te desprende os pés do chão. O ser humano é e deve ser imprevisível. O desejo de domínio e o cuidado nas mãos vai sempre existir. Mas deve restar aquilo que despondera e segue os instintos. É isso o que faz o ser, ser. Humano. É isso o que exala pelos poros. E é o que deve ser deixado, respeitado e natural...

Belma Andrade

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Em/encanto

Aqui, no canto,
Me conto como
Sendo uma menina
De em/ encantos
Encantos diversos, aliás!
Em cantos
Nos mais diferentes,
Encanto-me!
Encontro-me
Com o rápido,
O fugaz, os banais,
E em cada canto
Dentro de contos,
Percebo encantos
De nenhum outro
Possível encanto...
Em cantos
Lá nos contos
Não encantados,
Mas contados
Que me trazem
E inspiram
Outros contos e cantos,
Onde em cada canto,
Traz-me um encanto...

Belma Andrade